Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo e crítico do Bitcoin, teve suas redes sociais bloqueadas temporariamente neste sábado (24) por ordem da Justiça Eleitoral. A decisão decorre de denúncias de abuso de poder econômico, com acusações de que Marçal estaria pagando seguidores para distribuir seu conteúdo online.
No Instagram, ele contava com 13 milhões de seguidores, sendo o segundo maior político na plataforma, atrás de Jair Bolsonaro e à frente de Lula. Marçal afirma se comunicar com mais de 50 milhões de pessoas mensalmente.
Durante lives após a suspensão, diversos seguidores destacaram a importância do Bitcoin como uma alternativa para proteger patrimônio de interferências, em alusão ao discurso frequente do candidato sobre liberdade financeira e descentralização.
A suspensão, que inclui plataformas como Instagram, X (antigo Twitter) e YouTube, permanecerá até o final das eleições, embora Marçal critique a medida como uma tentativa de censurá-lo politicamente.
O processo, movido pelo PSB, alega que o candidato usava as redes para promover seu conteúdo de forma irregular, monetizando cortes de seus vídeos por meio de terceiros, algo que, segundo a Justiça Eleitoral, fere o equilíbrio na disputa eleitoral. A decisão inclui uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento e cobre também plataformas como TikTok e Discord.