A mineração de Bitcoin, frequentemente criticada por seu alto consumo de energia, tem mostrado avanços significativos em direção à sustentabilidade. Segundo dados do Bitcoin Mining Council (BMC), cerca de 59,5% da energia utilizada na mineração de Bitcoin provém de fontes sustentáveis, tornando-a uma das indústrias mais sustentáveis do mundo.
A eficiência energética da rede Bitcoin também melhorou consideravelmente. Em comparação com o segundo trimestre de 2021, houve um aumento de 46% na eficiência tecnológica até o segundo trimestre de 2022, com um aumento de 137% na taxa de hash da rede enquanto o uso de energia aumentou apenas 63%. Esses ganhos de eficiência são atribuídos a avanços na tecnologia de semicondutores, à expansão da mineração na América do Norte e à adoção mundial de energia sustentável e técnicas modernas de mineração.
Apesar das previsões pessimistas, o impacto ambiental da mineração de Bitcoin está diminuindo. A mineração de Bitcoin representa apenas 0,09% das emissões globais de carbono e consome 0,15% do fornecimento global de energia. Este impacto reduzido é um resultado direto dos esforços contínuos para integrar fontes de energia renovável no processo de mineração.
O uso de energia sustentável na mineração de Bitcoin tem sido impulsionado por diversas iniciativas. Os mineradores estão cada vez mais aproveitando a energia solar, eólica, hidrelétrica e, em alguns casos, gás natural e energia nuclear. A tendência de migração para regiões com energia abundante e barata, como a América do Norte, também contribui para essa transição.
Os dados recentes mostram que a mineração de Bitcoin está se tornando mais verde e eficiente. Com quase 60% de sua energia proveniente de fontes sustentáveis e melhorias contínuas na eficiência energética, a indústria de mineração de Bitcoin está se posicionando como um exemplo de sustentabilidade no setor de tecnologia.